O cérebro humano pode ser um importante aliado na economia de energia. A notícia veio do Instituto Neurológico Barrow, nos Estados Unidos, onde a teoria está sendo estudada e testada.
Para entender melhor esta teoria é preciso saber que a maioria das fontes de luz (lâmpadas, monitores, televisão e outros) não produzem um brilho contínuo. Nós não conseguimos perceber, mas o brilho que vemos é resultado de uma luz que “pisca” em alta velocidade e quanto mais rápido for o tremeluz, menos percebemos.
Estudando a frequência entre as piscadas, os cientistas descobriram que existe um padrão que se torna mais confortável para o ser humano e que os nossos olhos conseguem absorver melhor a luz. Dessa forma é possível criar lâmpadas ideais para a percepção humana, que gastam menos energia e podem economizar bilhões de reais.
De acordo com Stephen Macknik, orientador do estudo, foi descoberto “uma ‘janela’ temporal na percepção visual que pode ser explorada para obter economias significativas projetando dispositivos emissores de luz que pisquem com a dinâmica ideal para ativar os neurônios do sistema visual no cérebro humano.”.
Os estudos ainda estão sendo realizados e ainda não se sabe quando será possível levar esta tecnologia para a realidade, mas com certeza, representarão um importante avanço que trará benefícios para toda a humanidade.