Todo equipamento elétrico está sujeito a surtos elétricos (sobretensões transitórias) ocasionados por fatores como raios, liga/desliga de motores e manobras na concessionária, isso pode causar o dano imediato destes equipamentos ou no desgaste gradual dos componentes internos, o que certamente irá reduzir significativamente a vida útil esperada dos seus dispositivos conectados à instalação elétrica.
Em um mundo completamente facilitado pela energia elétrica, em nossas residências, os eletroeletrônicos e eletrodomésticos merecem todo cuidado por serem indispensáveis no nosso dia a dia. Assim, o DPS (Dispositivo de Proteção Contra Surtos) torna-se essencial na proteção destes.
Tensão residual (Up)
Hoje, trataremos de um conceito que pode fazer muita diferença na escolha do seu DPS: tensão residual (Up) do dispositivo de segurança. Existem vários tipos de DPS, e todos possuem um valor declarado de qual é a tensão que o DPS apresenta durante um surto elétrico, e estes valores podem ser conferidos nas embalagens e nas fichas técnicas. De uma maneira mais didática é como se uma pequena parte do pico de tensão do surto chegasse de forma controlada aos equipamentos. Este valor precisa ser menor do que a suportabilidade do equipamento a ser protegido.
Os equipamentos que se conectam nas tomadas, como geladeiras, TV, computadores, ferramentas portáteis, etc; são chamados de equipamentos de utilização pela norma, que de acordo com a tensão de operação terá um valor mínimo de suportabilidade (Uw) a sobretensões transitórias. Observando a realidade brasileira, onde as redes tendem a ter no mínimo 127/220 V, os equipamentos destinados a esse valor de tensão devem suportar no mínimo 1500 V durante um surto elétrico.
Inicialmente este valor pode parecer alto, afinal de contas nenhuma tomada residencial chega a 1500 V, correto?
Errado! Durante um surto elétrico é bem comum que os valores de tensão apresentados nos condutores afetados sejam muito acima destes valores. Logo o equipamento sozinho não vai ser capaz de lidar com os surtos elétricos. Por isso essa suportabilidade será muito útil quando um DPS já houver reduzido as tensões de surtos para valores abaixo de 1500 V.
Por melhor que seja a sua instalação e equipamento, toda vez que o equipamento for exposto a picos de tensão, ele terá algum desgaste, por isso, é vantajoso escolher um DPS que tenha a menor Up (tensão residual) possível.
Modelos de DPS
A grande questão é que modelos de DPS mais robustos tendem a possuir uma Up mais alta, por isso, a medida que a Uc (máxima tensão de operação contínua) e a Imax (Corrente de descarga máxima) do DPS se elevam, é comum perceber uma elevação da Up também.
Uma solução conhecida é a proteção coordenada, que consiste em mais de um tipo de DPS aplicado na instalação em pontos diferentes, onde um faz o papel de drenar surtos mais intensos e outros o papel de entregar uma Up final reduzida para o equipamento a ser protegido.
CLAMPER: há mais de 32 anos líder e especialista em DPS
A CLAMPER sabe que o mercado sempre busca a solução mais simples e prática que realmente resolve, por isso desenvolvemos a linha iCLAMPER com tecnologia LCF, que combina duas tecnologias diferentes, o varistor e centelhador no mesmo produto.
O resultado atingido foi manter a Uc e Imax que atende todo o Brasil, com a redução significativa da Up para valores abaixo de 0,68 kV, o que significa que agora os equipamentos receberão menos da metade da tensão (1500 V) que já são desenvolvidos para suportar, mesmo que o surto que ocorreu na instalação seja várias vezes maior que este valor.
Por isso, na hora de proteger os seus dispositivos eletrônicos, escolha CLAMPER! Porque se é essencial para o seu dia a dia é essencial para a CLAMPER!