Os dispositivos de proteção contra surtos (DPS) são amplamente utilizados para a proteção dos equipamentos eletroeletrônicos e da própria instalação da edificação contra todo tipo de surto elétrico, sejam eles surtos provenientes de descargas atmosféricas, manobras na rede elétrica ou acionamento de grandes motores. Por isso, os DPS devem ser instalados nas fronteiras das zonas de proteção dos ambientes, conforme as normas ABNT NBR 5410 e 5419, uma vez que quanto maior o grau da zona de proteção, mais limitada é a corrente de surto, ou seja, quanto maior a divisão de corrente ou quanto mais interno for o ambiente onde o surto adentra na edificação, menor será o valor da corrente de surto em cada ponto, por isso DPS distintos, com diferentes níveis de proteção, precisam ser instalados ao longo do circuito interno da edificação.
Por definição, os DPS devem ser instalados no primeiro ponto de entrada dos condutores metálicos (cabos de energia, telecomunicação, tubulações) na edificação e nos circuitos de distribuição internos, onde fica o quadro de distribuição geral (QDG) e onde estão localizados os quadros de distribuição centrais (QDC), respectivamente. Assim, desde que garanta a coordenação entre os DPS, o nível de proteção contra surto da edificação aumentará, formando várias barreiras de proteção entre a entrada da rede elétrica na edificação até os equipamentos.
Buscando uma solução de proteção contra surtos elétricos eficiente e que forneça várias barreiras coordenadas de proteção para a edificação, a CLAMPER desenvolveu o DPS CLAMPER Front para a aplicação em quadros elétricos. Este dispositivo possui: fixação em trilho DIN 35 milímetros, que contribui na montagem de quadros elétricos por ser o padrão mais utilizado; tamanho equivalente aos disjuntores encontrados no mercado, o que favorece a utilização de barramento de conexão do tipo pente; plugue removível, que facilita a troca do DPS sem precisar desconectar os cabos de alimentação de sua base, além de fornecer a possibilidade de realizar a troca “a quente” do DPS, ou seja, pode ser realizado a substituição do plugue com o circuito elétrico em operação.
Para garantir a coordenação entre as zonas de proteção, o supressor de surto CLAMPER Front conta com duas classes distintas, já que cada respectiva classe é desenvolvida para suportar um determinado tipo de corrente de surto, sendo ele direto ou induzido. Dessa forma, na aplicação de DPS para o quadro elétrico de entrada da edificação, onde há possibilidade de ocorrer descargas diretas, o CLAMPER Front de classe I/II pode ser instalado. Este DPS oferece uma excelente primeira barreira de proteção, mais robusta e com suportabilidade à corrente de impulso, que é a forma de onda da corrente de descarga direta, exigida pela ABNT NBR 5410. Já para os quadros de distribuição, onde o surto proveniente de uma descarga direta não é um risco, mas sim correntes induzidas, o CLAMPER Front de classe II é o DPS recomendado para complementar essa segunda barreira de proteção.
Com a utilização dos DPS CLAMPER Front para os quadros elétricos, a proteção da edificação ou de um projeto elétrico contra surtos diretos e induzidos torna-se eficaz, além de garantir a longevidade dos equipamentos de toda a instalação.