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A proteção interna do inversor é o suficiente?

A proteção interna do inversor é o suficiente?

A proteção interna do inversor é o suficiente?

Os surtos elétricos representam um problema amplamente conhecido devido aos danos que podem causar aos inversores fotovoltaicos. Portanto, além de ser uma exigência normativa, tornou-se comum a prática de proteger as instalações fotovoltaicas com dispositivos de proteção contra surtos elétricos (DPS), os quais estão presentes nas String Box.

Embora os DPS sejam responsáveis por proteger contra danos causados por surtos elétricos, é comum que esses dispositivos apresentem uma tensão residual reduzida nos circuitos durante sua atuação. Por essa razão, normas como a IEC 61643-32 estabelecem requisitos de suportabilidade mínima da tensão residual pelos inversores durante a atuação da proteção.

Com o objetivo de minimizar os custos de um sistema fotovoltaico, uma parcela do mercado passou a reinterpretar a função da “resistência” interna dos inversores. Antes, essa “resistência” tinha o propósito de suportar pequenas elevações de tensão limitadas pelo DPS. Agora, ela é considerada como uma “proteção completa”, dispensando o uso de componentes de proteção projetados e dedicados, como a String Box.

Diante disso, é importante realizar uma comparação entre o cenário de utilização da String Box e o cenário em que apenas o inversor com proteção interna é empregado.

 

 

Ao analisarmos essa comparação, torna-se evidente que o uso de uma proteção dedicada contra surtos elétricos apresenta diversas vantagens. A proteção interna dos inversores foi originalmente projetada para atuar como um auxílio, impedindo que o inversor seja excessivamente sensível a pequenos surtos.

No entanto, ao utilizá-la como a principal solução de proteção contra surtos elétricos, expomos o equipamento a eventos que deveriam ser limitados pelo DPS.

Isso acarreta desgaste nos componentes internos do equipamento, resultando em manutenções e gastos inesperados.

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