A proteção contra surtos elétricos no lado de corrente alternada é crucial, pois além das descargas atmosféricas, o acionamento de motores e manobras na rede elétrica também podem causar danos à instalação fotovoltaica.
Para resolver esse problema, o CLAMPER Front Box é equipada com dispositivos de proteção contra surtos elétricos (DPS), que protegem os equipamentos da instalação fotovoltaica desses surtos. Além disso, conta com disjuntores que são responsáveis por proteger a instalação contra sobrecorrente e curto-circuito.
No que diz respeito aos surtos elétricos, você pode ficar tranquilo, pois os DPS presentes em todos os modelos de Front Box são suficientes para garantir que esses eventos não se tornem um problema para sua instalação, protegendo seu sistema sem interromper a geração.
Quanto aos disjuntores, que variam de acordo com o modelo de Front Box, é importante destacar que, como o Front Box é instalada na saída do inversor, toda a potência do sistema passará pela nossa solução de proteção. Portanto, é essencial que o disjuntor seja dimensionado adequadamente e não considere a geração nos momentos de pico como uma sobrecarga.
Para evitar interrupções na geração de energia, é interessante levar em consideração duas características importantes:
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- A geração de energia fotovoltaica varia ao longo do dia, então o disjuntor deve ter uma capacidade de corrente nominal acima do valor máximo de corrente de saída do inversor nos horários de pico de geração;
- Os disjuntores são sensíveis a mudanças de temperatura ambiente. Portanto, um disjuntor que possua uma capacidade de 32 A em uma temperatura de 30°C, por exemplo, pode ter sua capacidade reduzida para 28 A em uma temperatura de 50°C.
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É fundamental ressaltar que o Front Box deve ser compatível com o condutor da instalação, mas não há uma regra definida para a diferença entre a corrente nominal do disjuntor e a corrente de saída do inversor. Recomendamos que, ao escolher um modelo de Front Box, leve em consideração o fato de que, em um cenário onde nossa solução de proteção estará exposta ao sol, a corrente de saída do inversor não deve estar muito próxima da corrente nominal do disjuntor.
Seguindo o exemplo mencionado anteriormente, se um inversor tiver uma corrente de saída de 30 A e estiver operando em um ambiente quente, atingindo 50°C, é melhor utilizar um modelo de Front Box de 40 A em vez de um de 32 A. Mesmo que 32 A esteja mais próximo da corrente do sistema, caso a capacidade do disjuntor de 32 A seja reduzida para 28 A devido ao calor, e nesse momento o sistema atinja seu pico de geração, pode ocorrer uma interrupção na geração de energia. Portanto, para evitar problemas, é melhor escolher condutores e proteção capazes de lidar com a potência do inversor em qualquer situação.