O Brasil é mundialmente conhecido pelo famigerado “jeitinho brasileiro”, que seria a habilidade de se conseguir as coisas de formas não muito adequadas, fugindo da ética em favor do benefício próprio. O tal jeitinho é bem ilustrado pela Lei de Gérson, na qual se postula que o importante é levar vantagem em tudo. E o “gato” – ligação clandestina de energia elétrica – é um sintoma da adoção da Lei de Gérson por muitas pessoas, que correm um enorme risco apenas para não ter custos com a energia elétrica.
Segundo a ANEEL (Agência Nacional de Energia Elétrica), o furto de energia elétrica causa prejuízos da ordem de 5 bilhões de Reais por ano aos cofres públicos. O “gato”, além de causar prejuízos, é considerado crime e o culpado pode pegar até 4 anos de reclusão + multas. Sem mencionar o perigo para a vida de quem faz a ligação clandestina e para a vida dos outros ao redor, risco de incêndios, interrupção do fornecimento de energia e muitas outras consequências que afetam não somente o criminoso, mas toda a comunidade à sua volta.
O custo da energia elétrica e sua distribuição é dividido entre os clientes da companhia elétrica. Isso significa que o furto de energia tem um impacto direto sobre a tarifação do serviço. Se um vizinho seu pratica o furto de energia elétrica, saiba que o aumento nas tarifas tem uma parcela de culpa dele.
Outra prática bastante comum, além da ligação clandestina, é a modificação do medidor de energia elétrica para que ele marque menos energia do que foi realmente consumida. O simples rompimento do lacre pode causar a aplicação de uma multa.
Clique no link e conheça a cartilha da ANEEL sobre o furto de energia elétrica. E fique fora dessa!